Publicado por Pedro Fernandes
Publicado a 8 de agosto de 2019
Os jovens que participaram das duas primeiras turmas do curso de desenvolvimento de chatbots, promovido pela Elife em parceria com a ONG MeMaker, já estão usando seu aprendizado no mercado de trabalho. Êsdras Pereira participou do curso e contou que não conhecia chatbots, mas hoje já está desenvolvendo um para a marca Arbor, junto com Cláudio Andrade, seu colega no curso.
As duas primeiras turmas do curso foram realizadas no último semestre de 2018 e no primeiro semestre de 2019 com os jovens do Instituto Shopping Recife (ISR), e teve como objetivo a inclusão de jovens da Comunidade Entra Apulso, no Recife, para e novas competências ligadas à tecnologia.
Cláudio Menezes, do time de chatbots da Elife, explicou que o principal aprendizado para os alunos foi o desenvolvimento de chatbots através da plataforma DialogFlow, do Google. “Os meninos estão prontos para aplicar seus conhecimentos sobre chatbots, seja nas empresas que vão contratá-los ou em trabalhos freelancers, desenvolvendo bots para seus clientes”, afirmou.
Para Cláudio, o envolvimento dos jovens em projetos que envolvem tecnologia é importante porque ela está presente em cada vez mais áreas de atuação. O conhecimento sobre os chatbots confere aos participantes do curso uma vantagem no mercado de trabalho.
“Meu plano para o futuro é ser um orientador de robótica educacional e transmitir meus conhecimentos de chatbots nas minhas aulas”, explicou Êsdras.
Claudio Andrade também quer ser orientador de robótica, após afirmar que se identificou com a área e que está gostando de trabalhar com isso. “Ajudou muito minha vida profissional, pois estou usando o que eu aprendi no curso e criando chatbots”, pontuou.
Para Luiz Henrique da Silva, o curso foi positivo não somente na área profissional, mas também social, pela oportunidade de trabalhar junto com seus colegas. “Eu e meus companheiros já recebemos três propostas para desenvolver um chatbot!”, contou.
Jean Luiz França também ficou animado com as possibilidades que surgiram após o curso. O jovem contou que “o curso de criação de chatbots foi bom pelo aprendizado. “Estou criando um chatbot para um cartório e um outro para uma empresa de cortinas”.
Cláudio Menezes, coordenador do curso pela Elife, já tem planos de anunciar a terceira turma do Curso de Criação de Chatbots. “Pretendemos, ao final dessa segunda turma, dar início a uma terceira, e quem sabe fazer mais parcerias com outras instituições para compartilhar nossos conhecimentos com esses jovens, que muitas vezes não têm uma oportunidade como essa”, concluiu.