Publicado por Natália Constantino
Publicado a 26 de março de 2025
A Elife registrou avanços em equidade de gênero e diversidade, segundo o 3º Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios, divulgado na segunda quinzena de março pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Entre os destaques, a representatividade de mulheres negras na Elife cresceu de 11,7% para 17,1%, em comparação com os dados do segundo semestre de 2024. Já a proporção geral de colaboradoras aumentou de 61,7% para 67,5%, reafirmando a eficácia das políticas internas que promovem a manutenção e o crescimento da presença feminina na empresa.
A Elife também ampliou políticas afirmativas para a contratação de mulheres de grupos historicamente sub-representados, incluindo negras, com deficiência, em situação de violência, chefes de família, LGBTQIA+ e indígenas.
Os dados constam do relatório exigido pelo MTE e disponível no Portal Emprega Brasil. O documento faz parte das ações previstas pela Lei nº 14.611/2023, que determina a publicação semestral de informações sobre remuneração, critérios de promoção e políticas de inclusão, segmentadas por gênero.
As informações servirão de base para políticas públicas que visam reduzir a disparidade salarial de gênero no Brasil e incentivar práticas mais transparentes e justas no ambiente corporativo.
O relatório utiliza a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), que não leva em consideração as especificidades de cargos dentro das empresas. Isso pode distorcer a realidade dos salários em algumas organizações.
Em relação à categorização de ocupações, a Elife adota uma política de não discriminação baseada em gênero ou tempo de experiência para promoções, enfatizando a igualdade de oportunidades para todos os colaboradores.
A empresa também implementa programas de mentoria destinados a fomentar o crescimento e o desenvolvimento de talentos internamente, reforçando o compromisso com a evolução profissional contínua da equipe.