Publicado por Clara Batista
Publicado a 15 de agosto de 2023
A Inteligência Artificial (IA) é, sem dúvida, um dos tópicos mais importantes da atualidade. Com tantos avanços tecnológicos, o termo que designa tarefas complexas que antes exigiam intervenção humana levanta debates no mundo do empreendedorismo e inovação.
No episódio 25 de Stranger Topics, podcast que entrevista profissionais de startups com grande destaque no mercado, o convidado é Rodrigo Cunha, chefe de produto (CPO) da Neurotech, empresa pioneira na criação de soluções e sistemas de inteligência artificial, machine learning e big data.
A trajetória profissional de Rodrigo demonstra o quanto o senso de oportunidade é fundamental para obter grandes resultados. Quando a Neurotech começou a desenvolver produtos com IA, a tecnologia era pouco conhecida. Isso se tornou uma vantagem quando a IA se tornou popular, pois os produtos da Neurotech já estavam mais maduros.
A Neurotech foi originada a partir de um grupo de consultores que desenvolveu um sistema de análise de risco, ouviu diversas negativas e, duas décadas depois, recebeu uma proposta superior a R$ 1 bilhão para fazer parte da B3, bolsa de valores brasileira.
“Eu lembro que quando a gente começou a Neurotech, minha família não entendia muito bem o porquê de eu largar um emprego ideal, seguro, para me arriscar no mundo do empreendedorismo. Na época, nem se chamava empreendedorismo”, comenta.
Durante a conversa, Rodrigo fala sobre a importância de persistir e empreender para quem tem uma visão de negócio, e também sobre o medo da possível falta de empregos na economia do futuro, cada vez mais determinada pelas inovações no campo da IA.
Com uma sólida formação técnica em Inteligência Artificial e Big Data pela Universidade Federal de Pernambuco, além da formação em Negócios para Empresas de Alto Crescimento na Stanford University, o empreendedor também aconselha quem está estudando a possibilidade de montar sua própria empresa:
“A dica que eu poderia dar para quem está pensando em empreender é primeiro ter a consciência que é muito bacana ter um propósito legal assim, ser dono do seu próprio negócio, conseguir resolver determinadas soluções e desafios do mercado. Mas, por outro lado, acho que é importante todo mundo saber que não é fácil.”
“Nessa jornada de 20 anos, a todo momento eu pensava se iria dar certo ou não, se eu deveria continuar ou não naquele caminho. Então, a primeira lição é que, apesar de muito prazeroso, não é fácil. É importante empreender em capítulos, em assuntos, em áreas que a pessoa domine ou que tenha interesse, minimamente”.
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