Saiba como a Elifegroup trilhou o caminho do Bootstrapping, que permite a criação de startups sem investidores.

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Publicado a 17 de fevereiro de 2022

 

A Elifegroup, grupo empresarial brasileiro dedicado à oferta de soluções de software e serviços para transformação digital das empresas, apresentou crescimento de 57% em 2021, em comparação com o ano anterior, saltando de 65 milhões para 102 milhões em receitas.

 

A Elifegroup iniciou suas atividades em 2004, com a criação da sua primeira unidade de negócios, a Elife, por Alessandro Lima e Jairson Vitorino em São Paulo. A empresa saiu de 0 a 100 milhões  em 17 anos sem nunca ter tido investidores ou capital de risco. Toda a operação e novas unidades de negócios foram sendo desenvolvidas no que o mercado de empreendedorismo chama de Bootstrapping, ou seja, criar uma startup usando apenas recursos próprios.

 

Buzzmonitor, plataforma de software-as-a-service para gestão de social media e atendimento multicanal, foi a unidade de negócios que mais cresceu em 2021:  106% de crescimento em relação ao ano anterior. O crescimento do Buzzmonitor em 2021 permitiu que a unidade se tornasse uma empresa independente. Em 2022, a plataforma busca se consolidar no Brasil como líder na gestão de social media e ampliar sua atuação na América Latina, começando por México e Colômbia.

 

A SA365, agência criativa da Elifegroup presente no Brasil e em Portugal, também apresentou crescimento expressivo em 2021. Em Portugal, a SA365 cresceu 47%, puxada, entre outros, pelos clientes Continente, Sonae Sierra, Uber Eats e pela entrada de Castelbel, Turismo dos Açores, Turismo do Porto e da DDIGITT. No Brasil, a agência cresceu 25%  com a entrada de Hermes Pardini, Pepsico, Forno de Minas, Culligan e IBBL. 

 

A Elife, unidade de serviços de Customer Experience e automação (CX) do grupo, também apresentou crescimento em 2021. Portugal liderou o crescimento com 17%, seguido do  Brasil, que cresceu 10% em 2021. A Elife continua apostando na gestão de relacionamento em canais digitais através da automação e do atendimento humanizado. Com o segundo ano de  pandemia, a demanda por atendimento em WhatsApp, telefonia home office em nuvem, redes sociais e criação de bots e voice bots, especialidades da Elife CX, impulsionaram o crescimento.

 

Entre os produtos de automação ofertados pela Elife que mais cresceram está o VozXpress, um software-as-a-service dedicado à automação de centrais telefônicas e URAs com inteligência artificial. VozXpress  inicia o ano com clientes no Brasil e na Ibéria. Em Portugal, a plataforma foi usada para automatizar o atendimento telefônico do Shopping Colombo de Lisboa.

 

A Elifegroup ao longo do ano investiu também em ações de responsabilidade social, como forma de amortizar o impacto que a pandemia teve na sociedade. Em Pernambuco, estado de origem dos fundadores, foram distribuídas 2.000 cestas básicas a 8 ONGs locais, trabalho que terá continuidade este ano. Em 2021 foi iniciado também o projeto “Meu Primeiro Teletrabalho”, uma iniciativa de educação a distância de jovens periféricos e em situação desigualdade para capacitação de profissionais para funções relacionadas às novas modalidades de trabalho à distância, como analista de social media e analista de atendimento em redes sociais.

 

Além do crescimento, a Elifegroup, através da sua unidade de investimentos, a Elife Participações investiu 4,7 milhões de reais em 4 startups em 2021. São elas: Carefy, healthtech voltada para gestão e monitoramento de internações. Plexi, plataforma de big data focada em consulta automática de dados sobre pessoas físicas e jurídicas em mais de 50 fontes públicas como Receita Federal, Detrans e Tribunais de Justiça de todo o Brasil. Fatura Simples, startup que integra serviços de recebimento por boleto, cartão, emissão de nota fiscal eletrônica e cobranças recorrentes. E Prepi, uma plataforma de social commerce para pequenas e médias empresas.

 

“Os novos investimentos têm nos ajudado a não apenas ampliar nosso portfólio de negócios, mas a aprender e entrar em áreas que ainda não temos presença, como a de mineração de dados públicos, social commerce e saúde”, afirma Jairson Vitorino, sócio e CTO da Elifegroup.