Publicado por Alessandro
Publicado a 18 de novembro de 2016
Muita gente se pergunta: o que fazer quando identifico um influenciador? Devemos ativá-lo com mídia paga (anúncios, ações pagas) ou mídia espontânea (relações públicas, eventos, etc). Qual o próximo passo?
Na E.life temos uma outra preocupação. O próximo passo é monitorar esses influenciadores para compreender aspectos importantes do seu dia a dia, micro-life events, que possam nos guiar na sua ativação.
Explicamos: quando falamos de micro-influenciadores, aquelas pessoas que não são tão conhecidas assim, estão na cauda longa da fama, e que têm cerca de 1,000 seguidores, o seu dia a dia ou o que elas publicam não são de conhecimento público quanto o compartilhamento das celebridades.
Muitas destas pessoas são completamente desconhecidas do grande público, exercendo uma influência apenas na sua área de domínio. O mesmo acontece com seus hábitos.
Nossa opção pelos micro-influenciadores se dá pelo engajamento que eles geram. Um estudo realizado pela Takumi com 500 mil perfis no Instagram identificou que influenciadores com até 1.000 seguidores geram engajamento de até 9,7%, 5,7 vezes o engajamento dos influenciadores que possuem mais de 100 mil seguidores. Os micro-influenciadores também se engajam 22.2 vezes mais em conversas sobre produtos do que o consumidor comum. E 82% dos consumidores declararam que consideram altamente uma ação a partir da recomendação de um micro-influenciador.
Porém, lidar com micro-influenciadores exige uma série de cuidados, que justificam o monitoramento como próximo passo.
Quem eles são de verdade?
Nem sempre temos pleno conhecimento dos hábitos ou preferências dos micro-influenciadores: são veganos? Bebem refrigerante? Têm necessidades especiais (como de locomoção)? São fãs de uma marca concorrente da sua?
O que eles compartilham?
Aqui tomamos emprestado um conceito usado pelo Google, o de micro-momentos. Os micro-influenciadores compartilham de tudo na sua timeline: o que bebem, o que comem, onde estão, roupas que usam e outras preferências. Olhar para estes pequenos momentos podem ajudar muito na ativação do influenciador e a definir quando e o “gancho” certo para ativá-los.
Quem é jornalista conhece o termo “gancho”. O “gancho jornalístico” se refere a:
“Pretexto que gera a oportunidade de um trabalho jornalístico. Quanto mais pretextos há para a produção de uma investigação jornalística mais oportuna ela é. Quanto mais “ganchos” estiverem por trás de uma edição mais “quente” ela é. Um fato que se ligue, que dê margem a outro, que sirva de ponte, de gancho, enfim, para a notícia (…)”
(Fonte: Coisa de Jornalista: http://coisasdejornalista.com.br/dicionario-jornalistico/
Aplicando o conceito de “gancho” à ativação de micro-influenciadores, o ideal é ativá-los quando eles precisarem ou tiverem uma necessidade ligada à sua marca.
Uma famosa marca de bebidas conseguiu uma menção com foto para seu produto no Instagram de uma influenciadora porque estava monitorando o perfil dela no exato momento que ela desembarcou no aeroporto, com muita sede. Graças ao monitoramento deste “micro-life event” (estou com sede), a marca conseguiu sensibilizar a influenciadora a postar uma foto espontânea (e não paga) com o produto.
A marca, porém, teve sorte de ter sua agência monitorando esse perfil, mas no caso de trabalhar com micro-influenciadores, ou seja, um público muito menor, não devemos confiar apenas na sorte. Então como fazer?
1. Escolha seus micro-influenciadores
O primeiro passo é escolher os micro-influenciadores. Para te ajudar, a E.life tem uma base de 44 milhões de usuários únicos que permite a busca dos influenciadores por profissão, times do coração, estado civil, interesses, hábitos, momentos de vida (pai, mãe), redes que usa, entre outras opções. Esta escolha também pode começar pelos influenciadores que citam positivamente sua marca. No próprio Buzzmonitor é possível seguir os influenciadores que mencionam sua marca com poucos cliques.
2. Monitore micro-life events
Separados os micro-influenciadores, chegou a hora de monitorar a timeline deste público, como num focus group contínuo do que você selecionou. Ao monitorar os micro-influenciadores podemos ter uma visão geral sobre o que eles falam, mas também olhar de maneira individual suas timelines. As duas visões são importantes. Ao criar um top termos dos temas mais citados por eles, fica mais fácil entender quais os temas fazem parte dos seus micro-life events. O conceito é o mesmo do Monitoramento centrado no consumidor, que criamos há 2 anos e que pode ser compreendido no vídeo do nosso CTO.
Com o monitoramento contínuo dos micro-life events e conhecimento das possibilidades, fica evidente os micro-influenciadores que devem permanecer no nosso grupo e aqueles que devem sair.
Depois desta etapa, fica mais fácil passar para a próxima, a de definição dos ganchos para ativação.
3. Defina ganchos que são importantes a partir do monitoramento dos micro-life events
Os ganchos são as oportunidades para os micro-influenciadores. Digamos que o seu objetivo seja ser mencionado por um micro-influenciador que tem audiência interessada em produtos para cabelo. Sua marca terá muito mais chances de ter uma menção espontânea se sugerir o envio de um sampling de creme para cabelo no exato momento que sua influenciadora citar que está com o cabelo seco.
Gancho | Ações |
Influenciador reclama de cabelo seco | Ofereça um sampling do Produto A ou convide o influenciador a assistir a uma palestra sobre o tema. |
Influenciador precisa mudar o visual | Ofereça uma consultoria grátis para ajudá-lo. |
Enfim, a lista de ganchos e ações podem ser infinitas, mas é importante definir quais ganchos podem gerar ativação e quais ganchos devem ser evitados, além de que ações são sugeridas em cada gancho.
4. Meça o awareness gerado dentro do seu grupo
Com o grupo fechado de micro-influenciadores e a ativação realizada, fica fácil medir as menções espontâneas geradas pelos micro-influenciadores escolhidos. Através de um dashboard gerado pelo próprio Buzzmonitor é possível avaliar o pós-ativação:
Este é apenas o começo. Com a plataforma Buzzmonitor ou utilizando os serviços da E.life, suas ações com influenciadores e micro-influenciadores se tornarão mais científicas e profissionais porque usamos dados para a escolha e ativação dos seus influenciadores. Fale com a gente!
Alessandro Lima
CEO do Grupo E.life
Categorias: Blog
Tags: Buzzmonitor, E.life Intelligence, Influenciadores, SAC 2.0, Social CRM