Publicado por Natália Constantino
Publicado a 7 de abril de 2021
Em 2016 vimos a Realidade Aumentada se popularizar com o sucesso do Pokémon Go. Nele, os jogadores iam à caça de Pokémons projetados pela cidade. Apesar desse mercado já ter avançado muito, outra interação tecnológica tem sido uma das grandes apostas para a Indústria 4.0: a Realidade Assistida
No espectro das realidades estendidas, ela ocupa uma posição intermediária entre a realidade e a Realidade Aumentada. Uma versão “mais simples” da Realidade Aumentada.
Nas próximas linhas, conheça mais sobre essas diferenças entre as duas.
Assim como a Realidade Aumentada, o acesso à Realidade Assistida se dá através de smart glasses, porém a forma como o conteúdo é visualizado muda bastante. Enquanto na Realidade Aumentada o conteúdo é projetado em 3D sob uma superfície, na Realidade Assistida os gráficos são mais simples e aparecem diretamente sob o campo da sua visão. Os textos, diagramas, imagens e vídeos não mudam conforme a posição e ponto de vista do usuário como acontece na Realidade Aumentada. Além disso, a maioria dos conteúdos são bidimensionais, o que torna essa tecnologia mais acessível e de mais fácil execução.
Mas nem sempre o fator custo é o único fator determinante na escolha. Vamos pensar no exemplo da indústria automobilística. Uma pessoa está dirigindo um carro e quer acessar um mapa nos seus smart glasses. Caso o mapa fosse projetado em 3D isso atrapalharia a concentração do motorista. Do contrário, um conteúdo mais “simples” seria ideal para esse momento. Assim, podemos perceber que nem sempre a tecnologia mais avançada é a mais adequada. Tudo depende da necessidade do seu uso.
O mesmo acontece nas aplicações da Realidade Assistida para algumas funções técnicas, onde o trabalhador precisa de total foco diante dos perigos do ambiente. Ter as mãos livres para manuseio de ferramentas e acesso a manuais ativados por voz otimiza processos e aumenta a produtividade no dia a dia.
Veja como funciona na prática:
Esperamos que esse conteúdo tenha te inspirado a pensar em tecnologias que possam elevar o nível da experiência do cliente. Quem sabe se, no futuro, você poderá prestar suporte técnico ou uma consultoria sobre o uso do seu produto com smart glasses. As possibilidades são muitas.
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