Publicado por Camilly Vairo
Publicado a 28 de maio de 2021
Se até bem pouco tempo os assistentes de voz ainda davam seus primeiros passos (a Siri foi lançada em 2011 e só em 2019 a Alexa ganhou sua versão em língua portuguesa), para os próximos anos a previsão é de um crescimento expressivo na área. A empresa alemã Statista estima que até 2025 os assistentes de voz estejam em 11% dos lares brasileiros, uma evolução acelerada pela pandemia.
Segundo o diretor da Aureside (Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial), José Muratori, o isolamento social fez com que as pessoas olhassem mais para casa, o que incentivou a adoção de novas tecnologias que ajudassem no dia a dia. Além disso, as novas versões e opções mais acessíveis também foram um fator positivo.
Para exemplificar o que estamos falando, basta comparar no Google Trends o disparo nas pesquisas sobre o tema. Em 2020, as buscas pela Alexa foram as maiores desde 2016, sendo o pico no período de 20 a 26/12/20. Ou seja, os assistentes de voz tiveram destaque como uma opção de presente de Natal. No ano anterior, em 2019, o Google Assistente ficou empatado com a Alexa, mas em 2020 ela o ultrapassou.
A segunda data que gerou mais buscas sobre a Amazon Alexa no Brasil foi a Black Friday, de 22 a 28/12/20.
Já em Portugal, o fato que mais aqueceu o mercado de assistentes de voz foi o lançamento do Google Assistente em português de Portugal, que aconteceu em 14/11/2019. No período de 10 a 14/11/2019 houve um aumento repentino de buscas sobre a novidade.
Em seguida, assim como no Brasil, o Natal aumentou o interesse pelos assistentes. O período de 22 a 28/11/20219 foi o segundo maior pico para Amazon Alexa e Google Assistente.
Considerando que o Google Assistente e a Alexa ganharam sua versão em português há pouco tempo, ainda há muito a expandir se olharmos para países onde o uso da voz está mais consolidado. Nos EUA, segundo o Insider Intelligence, a expectativa é que 40,2% da população use assistentes de voz em 2022.
Por aqui, mesmo com uma presença menor nos lares, o potencial é tanto que o português brasileiro é a segunda língua mais popular do Google Assistente.
Desde ativar sistemas de segurança até tocar a sua música preferida, os assistentes se tornaram importantes na nossa rotina e mudaram a forma com que as pessoas se relacionam com a tecnologia. O que nos faz pensar que daqui a alguns anos iremos nos perguntar, assim como no comercial do Superbowl, como era viver antes da Alexa?
Quanto mais os assistentes otimizam o nosso dia a dia, mais próxima se torna essa relação e nesse sentido também há um grande espaço para marcas atuarem na resolução de demandas dos consumidores. Tanto, que elas podem aumentar seu mindshare dessa forma.
Um case é a assistente virtual do Bradesco: a Bia. Quando o instituto de pesquisa Ilumeo perguntou a 1.100 brasileiros quais marcas eles associam a assistentes de voz, 6% deles lembraram do banco. A Vivo também esteve presente em 3% das respostas.
Para criar seu próprio comando de voz nos assistentes é preciso desenvolver uma skill, no caso da Alexa, ou action do Google Assistente. Fazendo um paralelo com os smartphones, elas seriam comparadas aos aplicativos, uma funcionalidade criada para algum fim.
E como desenvolver uma skill ou action que tenha valor para o seu cliente? O primeiro passo é pensar que problema do dia a dia você pode resolver através delas ou de que forma é possível facilitar alguma atividade rotineira. As possibilidades são infinitas e listamos algumas inspirações de como marcas estão atuando:
No Google Assistente você pode:
Na Alexa você pode:
Outra funcionalidade possível é pedir a sua rádio preferida na skill que desenvolvemos para a Jovem Pan.
Se você também quer iniciar a jornada da sua marca, confira o webinar sobre o tema e conte com nosso time de especialistas em Customer Experience.