Publicado por Pedro Fernandes
Publicado a 28 de agosto de 2020
A segurança no uso de dados pessoais é uma questão cada vez mais prioritária para negócios e consumidores. Não somente empresas de software, mas também governos estão criando novas regras para oferecer mais segurança a pessoas que compartilham dados pessoais ao usar um serviço.
Para oferecer uma melhor experiência aos consumidores, é preciso explicar para cada indivíduo como suas informações serão tratadas. Quando falamos das empresas brasileiras, o desafio é adequar seus serviços à nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor nesta quinta-feira.
A Elife já está adequando seus serviços à LGPD. Todos os bots desenvolvidos para clientes Elife agora terão uma nova função que auxilia os consumidores no tratamento de seus dados.
Como os consumidores podem administrar o uso de seus dados?
Agora todos os bots de clientes Elife terão, no menu inicial, um botão Políticas de Privacidade. Nele, haverá duas opções:
Como os bots Elife usam dados de consumidores?
Ao usar um chatbot no Messenger, o assistente identifica logo na primeira interação o nome do usuário. Dependendo do serviço usado, esse é o único dado pessoal necessário.
Em chatbots de Websites, o nome do usuário não é coletado ou é solicitado no início da conversa.
Para outras funções solicitadas pelo consumidor, o chatbot pode pedir o CPF para identificação do cliente ou dados do cartão de crédito, em casos de cobrança.
Essas informações pessoais são usadas pelo bot para consultar o banco de dados da empresa (API) unicamente.
Como a mudança irá impactar as marcas?
É importante lembrar que, mesmo que o consumidor apague seu histórico de conversa, as métricas de desempenho do bot não são perdidas.
A marca não terá mais acesso às informações que a pessoa passou na conversa com o bot, mas os dados de desempenho do chatbot continuam sendo contabilizados normalmente, como: número de acessos, cliques em cada um dos botões, métricas de uso das funções etc.